sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Final do 1ºPeríodo e final do ano de 2008

O que são os sem-abrigo????


Ser" sem-abrigo ou "estar" sem abrigo são coisas bem diferentes. Os primeiros dominam o ambiente de rua, têm um estatuto e negócios. Os segundos estão isolados e ainda não "compraram" a zona de visibilidade. Estes são prioritários em termos de intervenção, porque é mais fácil recuperá-los. A autarquia de Lisboa diz que há mil pessoas a dormir nas ruas da cidade, distribuindo-se consoante as dependências. Metade são sazonais e diminuíram os imigrantes.

Se eu fosse um técnico de Acção Social faria....


Porquê?
Vou actuar sobre um grupo de pessoas vulneráveis, ou seja, para um grupo de sem-abrigo. Esta iniciativa surgiu por me deparar com uma realidade injusta para alguns indivíduos.

O quê?
Inseri-los na sociedade, encontrando emprego para assim conseguirem melhorar o nível de vida.

Para quê?
Os objectivos que pretende ultrapassar são melhorar a interacção com os outros e inserirem-se na sociedade.

A quem?
Esta acção é dedicada à população em geral, aqueles que necessitam de ajuda.

Como?
Vou contactar todas as entidades que estejam no conselho, como a Segurança Social, para aí encontra novas oportunidades de emprego.

Com quem?
É necessário contactar com pessoas que estejam relacionadas com o assunto, isto é, assistentes socais, psicólogos, entre outros.

Com o quê?
Necessito a colaboração das entidades locais, e um local para realizar a palestra.

Quando?
Irá realizar-se dia 11 de Setembro de 2009, pelas 18:25.

Onde?
Irá realizar-se no Cine-teatro de Almodôvar

Dinâmicas de Grupo


O que são?
As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.
Para que servem:
- Para responder a interrogações: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.
As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem:

1. Desenvolver um processo colectivo de discussão e reflexão.
2. Ampliar o conhecimento individual, colectivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.
Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um carácter pedagógico. Para que uma técnica sirva como ferramenta educativa deve ser utilizada em função de temas específicos, com objectivos concretos e aplicados de acordo com os participantes com os quais esteja trabalhando
.

Os elementos de uma dinâmica


Objectivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

Materiais - Recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.
Ambiente - Clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam “entrar” no que está sendo proposto.
Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.
Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.
Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.
Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu; o momento da síntese final, dos encaminhamentos, permitem atitudes avaliativas e de encaminhamentos.
Tipos de técnicas/dinâmicas
Técnica quebra gelo

- Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.
- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.
Técnica de apresentação

- Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas.
Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.
- São as primeiras informações da minha pessoa.
- Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontracção.
- O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.


Técnica de integração
- Permite analisar o comportamento pessoal e de grupo. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo.
- Trabalhar a interacção, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
- Ajuda a sermos vistos pelos outros na interacção de grupo e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações.
- Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.
Técnicas de animação e relaxamento

- Tem como objectivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais activo e produtivo.
- Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e quando o clima de grupo é muito frio e impessoal.
- Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou quando se está cansado e necessita retomar uma actividade. Não para preencher algum vazio no encontro ou tempo que sobra.
Técnica de capacitação

- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de animação de grupo.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho de grupo, de forma mais clara e livre com os grupos.
- Quando é proposto o tema/conteúdo principal da actividade, devem ser utilizadas dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais demoradas.

O que é Acção Social??


A Acção Social dedica-se às pessoas, a Acção Social faz das relações humanas o seu principal instrumento de trabalho. Obrigam sempre à valorização e ao respeito pelas pessoas em geral, com especial cuidado quando se trabalha com grupos vulneráveis.

Obectivos de Acção Social


- prevenir e reparar situações de carência e desigualdade socioeconómica, de dependência, de disfunção, exclusão ou vulnerabilidade sociais;
- integrar e promover comunitariamente as pessoas;
- desenvolver as respectivas capacidades;
- assegurar a especial protecção aos grupos mais vulneráveis, tais como: crianças, jovens, pessoas com deficiência e idosos, bem como pessoas em situação de carência económica e social, disfunção ou marginalização social.

Técnico de Animação Sociocultural


Tem papel importante a três níveis:
• A Nível Cognitivo, onde experimenta um fazer profissional, constrói um saber profissional e prospectiva uma identidade profissional.
• A Nível das Capacidades, onde desenvolve as capacidades de avaliar criticamente conjunturas e comportamentos, desenvolve as capacidades de relação consigo própria e com os outros e desenvolve as capacidades de participação e de intervenção nos contextos em que se encontra inserido.
• A Nível das Atitudes e dos Valores, onde desenvolve a solidariedade para com os outros e a participação social, desenvolve o respeito, a consciência e a valorização da diferença e desenvolve o rigor intelectual e a honestidade.

Perfil do Técnico Animador Sociocultural


O animador sociocultural é um profissional que intervém em situações de promoção do desenvolvimento e da qualidade de vida das populações, criando desejo e necessidade de participação social. Desenvolve projectos e programas, de dinamização e de apoio a indivíduos, grupos, instituições e comunidades, no âmbito social, cultural e educativo. O animador exerce o papel de interventor e de mediador entre as necessidades da população, estejam estas ou não em situação de carência, de desigualdade ou de exclusão social, e os meios. São elementos básicos da actividade de animação.

Competências


Competências ao nível do Saber:
Adoptar quadros de referência teóricos dos processos individuais, sociais e culturais, a partir da descrição, do conhecimento, da identificação, da caracterização, da relação, da análise e da avaliação de teorias, de fenómenos, de comportamentos e de situações.


Competências ao nível do Saber-Fazer:
O técnico deve utilizar as novas tecnologias da informação para elaborar o desenvolvimento de projectos de intervenção. Deve trabalhar individualmente e em equipa, pesquisando de forma autónoma e seleccionando a informação. Este deve ainda transmitir as ideias oralmente ou por escrito de forma clara e correcta.
Competências ao nível do Saber-Ser:
O técnico tem a responsabilidade de se empenhar nas suas tarefas de forma criativa e inovadora, tendo capacidade de dialogar, negociar e cooperar com os outros. Um técnico deve ter também curiosidade e um espírito às situações e deve ainda ser aberto à mudança.


- Gostar de estabelecer relações inter-pessoais;
- Gostar de trabalhar em equipa;
- Ter capacidade de iniciativa, dinamismo e cooperação;
- Ter capacidade de actualização permanente face às constantes mudanças sociais, culturais e tecnológicas;
- Ter conhecimento dos recursos existentes nas instituições da comunidade local;
- Fazer a recolha, selecção e organização da informação para esclarecimento de situações e resolução de problemas;
- Fazer planificação, execução e avaliação de projectos de intervenção de apoio social.

Público Alvo


Grupos:

- Crianças;
- Adolescentes;
- Adultos;
- Idosos;
- Grupos heterogéneos.


Actua em situações de:

- Exclusão Social;
- Dependência;
- Marginalidade;
- Desigualdade socioeconómica;
- Grupos de risco/vulneráveis.

Ao nível de:

- Deficientes;
- Crianças negligenciadas/maltratadas;
- Toxicodependentes;
- Alcoólicos;
- Reclusos;
- Delinquentes;
- Acamados;
- Sem-abrigo;
- Desempregados;
- Hospitalizados.

Funções do Técnico


A função do Técnico não é julgar os outros, mas sim compreender e ajudá-los.
O técnico de Acção Social desenvolve a sua actividade no apoio directo às populações mais vulneráveis, a nível individual ou em grupo.
Esta actividade deve ser articulada com outros sectores como a saúde, a habitação e o emprego, desenvolvendo parcerias a nível do desenvolvimento local.

Tipos de Intervenção


O técnico deve:

- Prevenir (as situações de carência e desigualdade socioeconómica, dependência e exclusão social);
- Reparar (os efeitos das situações anteriores);
- Promover (da integração e do desenvolvimento sociais).

Áreas de Intervenção


- A área da Saúde: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de acções com o objectivo de melhorar as condições físicas e psicológicas do ser humano, em situações de doença, tentado habituar as pessoas a terem comportamentos correctos de modo a prevenir a doença. Por exemplo a animação em hospitais, acções de divulgação relativas à saúde, entre outros.

- A área da Educação: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de acções através da participação das pessoas, que permitam o desenvolvimento das suas aprendizagens e os seus conhecimentos, levando ao desenvolvimento da criatividade e da personalidade, o que traduz um formação integral da pessoa. Deve ser feita através, por exemplo de universidades da 3º idade, ATL’s, uma motivação para a realização de aprendizagens.

- A área do Desporto: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural para o desenvolvimento da acções desportivas que proporcionem aos participantes a acção, movimento e prazer com o objectivo de combater o sedentarismo e o stress, tentar retardar o declínio físico de forma a melhorar o estado psicológico da pessoa, e estabelecer relações interpessoais, tais como, convívios desportivos, entre outros.

- A área da Cultura: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de actividades que permitem o desenvolvimento da criatividade, expressão e criação cultural e artística, como por exemplo, teatro, música, escultura, entre outros.

- A área do Lazer: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de actividades recreativas e lúdicas que permitam às pessoas o repouso, o divertimento e o seu desenvolvimento pessoal, tais como, festas, animação em praias, em parques, passeios, entre outros.

- A área Social: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de acções e dinamizar a realização de acções que resolvam problemas de grupos, organizações ou da comunidade, promovendo o desenvolvimento da participação, solidariedade, entre outros, e o aperfeiçoamento das relações humanas.

- A área do Património Cultural: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização da acções através da participação das pessoas, que as levem a conhecer, estudar, proteger e sobretudo, valorizar e divulgar o património cultural, ou seja, desenvolver a educação patrimonial e a sua dinamização com o objectivo de preservar a identidade cultural das comunidades. Estas acções podem ser, por exemplo, festas tradicionais, festivais gastronómicos, entre muitos outros.

- A área do Turismo: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de acções que desenvolvam um turismo que estimule as pessoas a participarem na descoberta de locais, sítios, e monumentos, para que formem uma opinião pessoal e fiquem devidamente informadas acerca dos mesmos. Estas acções podem ser realizadas, por exemplo, em percursos e viagens turísticas, animação em infra-estruturas turísticas, entre outros.

- A área do Ambiente: designada pelo uso da metodologia da Animação Sociocultural e ao uso de um conjunto de técnicas para desenvolver acções e dinamizar a realização de acções que permitam a concretização da educação ambiental. A educação ambiental é um processo de explicação de valores, instruções sobre problemas relacionados com a gestão do ambiente, formação de conceitos e aquisição de competências que motivem comportamentos de defesa, preservação e melhoria do ambiente. Deve procurar-se que existam condições para que as pessoas conheçam o meio natural, conhecer os males que a actividade humana pode trazer a esse mesmo meio e como esses aspectos se reflectem na vida do homem, para que este aprenda a respeitar e preservar a natureza.

O que é a Animação Sociocultural


- Procura desenvolver a solidariedade, ou seja, é mais fácil resolver problemas em conjunto;
- Pressupõe e obriga a um profundo conhecimento do meio em todos os sectores, tais como, sector económico, social, cultural, entre outros;
- Tem uma metodologia que procura a transformação na realidade social, através da intervenção das pessoas, ou seja, procura que as pessoas mudem o que está mal, a resolver os problemas.

O papel do Animador Sociocultural


O Animador Sociocultural é o profissional qualificado apto a promover o desenvolvimento sociocultural de grupos e comunidades, organizando, coordenando e/ou desenvolvendo actividades de animação de carácter cultural, educativo, social, lúdico e recreativo.

O animador centra-se, acima de tudo, em quem tem de animar: a pessoa concreta, de uma determinada idade, numa situação existencial especifica, com as suas experiências e interesses. Só depois se deve concentrar no que fazer e como fazer.

O animador é aquele indivíduo que pelas suas qualidades pessoais e humanas, é caracterizado como alguém que se enquadra na profissão de Animador. Ou seja, alguém disponível, compreensivo, imparcial, solidário, honesto, sensível, voluntário, alguém confiante no desenvolvimento e evolução da sociedade.

O animador trabalha num âmbito de intervenção multidisciplinar e de forma global; em equipa e promovendo parcerias no sentido de intervir no processo de desenvolvimento do indivíduo, grupo ou comunidade.

O que é TEC?



Esta disciplina procura construir um percurso vivenciado que permita ao futuro Técnico de Acção Social, enquadrado por um Técnico Superior da Área Social e/ou integrado numa equipa multidisciplinar, identificar estratégias de utilização das actividades expressivas, tendo em conta os problemas e necessidades dos diversos grupos abrangidos pelo projecto onde irá estar inserido.

Para isso, é necessário que ele seja capaz de compreender as potencialidades da
utilização das expressões artísticas para o trabalho de acção social. Torna-se assim
imprescindível que ele adquira um conhecimento elementar da especificidade de cada
uma destas linguagens expressivas, bem como da natureza do trabalho
comunicacional por elas realizado.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008



O técnico de Acção Social


O trabalho de Acção Social desenvolvido por instituições públicas e privadas,é desenvolvido por Técnicos de Acção Social. Segundo o IEFP, (Instituto de Emprego e Formação Profissional), é dever do Técnico de Acção Social aconselhar os utentes sobre assuntos sociais com objectivo de ajudá-los a encontrar as formas adequadas para superar as dificuldades em que se encontram.O papel do Técnico de Acção Social tem por objectivo promover a inserção dos utentes na comunidade bem como o seu desenvolvimento pessoal e social. O Técnico de Acção Social desenvolve trabalho directo de apoio a populações mais vulneráveis,ou seja com mais dificuldade,quer individualmente quer em grupo, mas pode também desenvolver a sua actividade em contacto com outros sectores como é o caso da saúde,da habitação e do emprego; poderá também desenvolver a sua actividade em conjunto com uma equipa multidisciplinar,ou seja uma equipa composta por assistentes sociais, psicólogos, sociólogos, profissionais de saude, terapeutas, etc, consoante o problema a resolver.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Welcome!

bem vindos ao meu blogue..:-)